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- 2011
A EXPERIêNCIA, O CORPO E A MEMóRIA NA ESCOLA – REFLEX?ES NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS PARA CRIAN?ASDOI: http://dx.doi.org/10.17058/rea.v19i2.2080 Abstract: A separa??o corpo e espírito, corpo e mente vivenciada pela cultura ocidental perpetua a nega??o da corporeidade e de sua express?o, acompanhando e promovendo a separa??o e o distanciamento entre o observado e o observador, entre o Homem e a Natureza. O corpo, que tem sido esquecido pelos adultos na escola, é objeto de aprendizagens e conhecimento para as crian?as. Contrariando as formas convencionais educativas, o corpo precisa conquistar e ocupar outros espa?os escolares, potencializando a materializa??o de nossos quereres e devires no mundo. Procurando entender as quest?es da corporeidade, da memória e da Arte na escola realizei experiências de ensino com pesquisa (2007 a 2009), com alunos do Ensino Fundamental, na disciplina de Artes Visuais, numa escola de Pelotas, RS. Procurei, através do processo artístico do desenho com giz no ch?o, possibilitar vivências de ser no espa?o e n?o de estar nele, como o proposto por Merleau-Ponty (1989). Nas produ??es artísticas que fizeram com o corpo e na forma de atua??o e movimenta??o corporal no pátio da escola, as crian?as reafirmaram a proposi??o do autor. As crian?as se formam no espa?o psíquico de sua cultura, em contato com as pessoas e com as propostas pedagógicas que circulam no ambiente escolar. Assim, existindo na experiência, os alunos tornam-se pertencentes a uma determinada cultura produzida no momento em que efetivamente a experienciaram, de acordo com as rela??es que estabeleceram entre si mesmos, com os colegas e professora. Apoiando-me em Brand?o (2008), Josso (2004) e Maturana (2004) almejo refletir sobre as quest?es da experiência e memória, temas considerados relevantes para o questionamento da forma??o docente e das práticas de ensino em Artes Visuais
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