Avalia？？o da oralidade em língua inglesa: a atribui？？o de notas como express？o da subjetividade do professor

Tendo em vista a expressiva literatura em Avalia？？o da Aprendizagem de Línguas, este artigo tem por objetivo compreender e discutir, a partir de estudos que tratam da confiabilidade (BROWN & BAILEY, 1984; BROWN, 2004; SCHOFFEN, 2009) e da avalia？？o da oralidade (BACHMAN, 1990; BORGES-ALMEIDA, 2009; QUEVEDO-CAMARGO, 2014; SCARAMUCCI, 2000), de que maneira os professores de inglês de um instituto de idiomas atribuem notas para mensurar o desempenho oral de seus alunos, considerando a ado？？o (ou n？o) de critérios previamente estabelecidos. Realizamos uma pesquisa qualitativa interpretativista, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com cinco professores. Diante das discrepancias entre as notas obtidas pelos alunos na avalia？？o da express？o oral, quais s？o os fatores que influenciam e refor？am essa constata？？o? Até que ponto a atribui？？o de notas na avalia？？o oral reflete o real desempenho do aluno? Em situa？？es de turmas diferentes e professores distintos, como assegurar a confiabilidade da avalia？？o da produ？？o oral de alunos de um mesmo nível de referência? Os resultados da investiga？？o indicam a necessidade de adotar critérios previamente estabelecidos, uma vez que, por conta da excessiva subjetividade, os testes orais parecem n？o aferir o nível esperado de produ？？o oral dos aprendizes e tampouco refletem a realidade de uso da língua