Configura？？o territorial dos caminhos rodoviários do Brasil: do papel ativo do Estado às concess？es

De Getúlio Vargas à ditadura militar, o Brasil rompe o chamado “arquipélago econ？mico”, e a implanta？？o de uma rede rodoviária nacional representa um dos pilares básicos para as dinamicas territoriais que seriam empreendidas no tecido socioecon？mico de todo o país. Este artigo pretende analisar este processo, evidenciando algumas variáveis do período atual responsáveis pelo projeto que coloca o Brasil no rumo dos caminhos rodoviários. Conclui-se, mediante análise que entrela？a a conjuntura histórica com as políticas públicas empreendidas, que o Estado brasileiro se submeteu a três etapas distintas em rela？？o à constru？？o e manuten？？o da malha rodoviária nacional após os anos 1930, no seio do processo de transforma？？o do padr？o agroexportador em urbano-industrial. Primeiramente, exerceu intenso papel ativo, com a cria？？o de órg？os específicos para a empreitada e como fonte principal de financiamento. A partir da década de 1990, entretanto, abdicou de sua lideran？a na condu？？o do planejamento e de executor de políticas públicas, delegando boa parte destas atividades aos concessionários. E, por último, com o Programa de Acelera？？o do Crescimento (PAC) tenta retomar a rédea dos investimentos e das políticas públicas correlatas ao modal rodoviário