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Língua Portuguesa no Timor-Leste: escrita e autoriaDOI: http://dx.doi.org/10.5433/1519-5392.2018v18n2p31 Keywords: Forma??o de Professores. Escrita. Língua Portuguesa. Timor-Leste. Abstract: A língua portuguesa, a partir de 2002, passou a configurar como língua oficial e de instru??o em Timor-Leste, juntamente com a língua tétum. Atualmente a língua portuguesa está sendo reintroduzida no país, com a??es que recaem, sobretudo, em mudan?as nos currículos escolares e na forma??o docente. A experiência com a forma??o de professores e futuros professores do ensino básico de Timor-Leste permitiu-nos observar que entre as dificuldades que esses sujeitos apresentam no que diz respeito à língua portuguesa a produ??o de textos ocupa lugar de destaque. Tendo em vista esse contexto, neste trabalho, analisamos as dificuldades com a produ??o e escrita da monografia em língua portuguesa de alunos concluintes do curso de Forma??o de Professores do Ensino Básico da Universidade Nacional de Timor Lorosa'e (UNTL). A análise dos enunciados de 27 alunos/as foi realizada tendo como referência a teoria do dialogismo de Mikhail Bakhtin, ressaltando, como categorias para análise, os conceitos de cronotopo e entona??o (BAKHTIN, 2011). Com base na análise empreendida podemos afirmar que a grande maioria dos sujeitos integrantes desta pesquisa aponta a língua portuguesa como maior obstáculo para a escrita da monografia. Contudo, apesar dessa dificuldade, valora positivamente a obrigatoriedade da escrita desse gênero em português. Além disso, suas respostas conduzem à rela??o entre o domínio da linguagem e a capacidade de argumenta??o e sinalizam a dificuldade do sujeito sentir-se autor-criador, na acep??o que confere Bakhtin a esse termo, de sua produ??o escrita em uma língua n?o materna
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