Sobre remodelar e dar novas vozes: A Intertextualidade Como Potencial índice de Criatividade na Produ？？o Escrita de Contos Etiológicos

Esta pesquisa prop？e a cria？？o de metodologia própria para a análise da criatividade em manuscritos de alunos recém-alfabetizados. Foi desenvolvida uma sistematiza？？o de análise, com tópicos que permitiram comprovar como os textos considerados mais criativos s？o aqueles nos quais a intertextualidade tem grande influência. Para construir o estado da arte partimos dos estudos de Albuquerque (1992), Maksic e Sevkusic (2012) e Grainger, Goouch e Lambirth (2005), direcionados a produ？？o textual na sala de aula. Delimitamos também a vis？o da intertextualidade, iniciada com Kristeva (1970) e tomada como critério de textualidade por Beaugrande & Dressler (1981) e Antunes (2010), além das contribui？？es de Bazerman (2007, 2011). Para os aspectos próprios da escritura no contexto da sala de aula adotamos os estudos sobre manuscritos escolares em Calil (2004, 2007, 2008, 2009, 2009, 2010, 2010, 2012). Construímos nossa metodologia de intertextualidade com 4 macrocritérios e 21 subcritérios. O corpus levantado foi composto por 143 manuscritos (88 textos individuais, 48 em duplas, 7 em trio), todos coletados como resultado do projeto ‘Contos do Como e do Por que’, realizado em uma escola particular de Maceió, Alagoas. Para exemplificar a análise, nesse trabalho, foram analisados 2 textos, considerados os mais criativos, de acordo com os critérios estabelecidos pela literatura, e que atingiram maior alcance nos critérios de intertextualidade definidos na pesquisa. Os resultados apontaram a propor？？o de 65% de critérios de intertextualidade. As reflex？es sobre os dados e sobre os resultados obtidos apontaram para a apresenta？？o de uma proposta de defini？？o de criatividade