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Sobre a Mediedade em Aristóteles: Generaliza o e CircunstanciaKeywords: mediedade , generaliza o , circunstancia. Abstract: Atribuir a Aristóteles uma concep o de mediedade como algo inútil que nada acrescenta ao nosso conhecimento é ignorar que, na ética aristotélica, a a o virtuosa pressup e agir em conformidade com a mediedade, implicando na necessidade de elucidar as circunstancias da a o. A necessidade de recorrer às circunstancias aparece, em toda a sua evidência, na doutrina da mediedade na Ethica Nicomachea, onde é ressaltada a necessidade de observar o momento oportuno, o que é conveniente, as raz es necessárias, o modo necessário, isto é, tudo o que especifica a virtude enquanto mediedade, enquanto meio e excelência . Uma argumenta o idêntica é encontrada quando Aristóteles trata das a es voluntárias na EN III, pois o princípio da a o encontra-se explicitamente no agente enquanto conhecedor das circunstancias necessárias nas quais os atos acabam por se desenvolver. Esta especifica o das circunstancias, embora constituindo um aspecto central da doutrina da mediedade, n o é, entretanto, suficiente. é necessário, ainda, esclarecer a estrutura geral da proposi o prática, integrando neste momento o caráter fundamental e decisivo das circunstancias, situando-as em rela o à possibilidade de enunciados gerais, e mesmo universais, e observar como funcionam, ent o, estes enunciados no interior mesmo da ética aristotélica.
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