%0 Journal Article %T Sobre a Mediedade em Arist¨®teles: Generaliza o e Circunstancia %A Jo£¿o Hobuss %J Ethic@ : an International Journal for Moral Philosophy %D 2004 %I Universitade Federal de Santa Catarina %X Atribuir a Arist¨®teles uma concep o de mediedade como algo in¨²til que nada acrescenta ao nosso conhecimento ¨¦ ignorar que, na ¨¦tica aristot¨¦lica, a a o virtuosa pressup e agir em conformidade com a mediedade, implicando na necessidade de elucidar as circunstancias da a o. A necessidade de recorrer ¨¤s circunstancias aparece, em toda a sua evid¨ºncia, na doutrina da mediedade na Ethica Nicomachea, onde ¨¦ ressaltada a necessidade de observar o momento oportuno, o que ¨¦ conveniente, as raz es necess¨¢rias, o modo necess¨¢rio, isto ¨¦, tudo o que especifica a virtude enquanto mediedade, enquanto meio e excel¨ºncia . Uma argumenta o id¨ºntica ¨¦ encontrada quando Arist¨®teles trata das a es volunt¨¢rias na EN III, pois o princ¨ªpio da a o encontra-se explicitamente no agente enquanto conhecedor das circunstancias necess¨¢rias nas quais os atos acabam por se desenvolver. Esta especifica o das circunstancias, embora constituindo um aspecto central da doutrina da mediedade, n o ¨¦, entretanto, suficiente. ¨¦ necess¨¢rio, ainda, esclarecer a estrutura geral da proposi o pr¨¢tica, integrando neste momento o car¨¢ter fundamental e decisivo das circunstancias, situando-as em rela o ¨¤ possibilidade de enunciados gerais, e mesmo universais, e observar como funcionam, ent o, estes enunciados no interior mesmo da ¨¦tica aristot¨¦lica. %K mediedade %K generaliza o %K circunstancia. %U http://www.cfh.ufsc.br/ethic@/et31art4.pdf