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Hipocorísticos Sensíveis ao Acento Primário da Forma de Base Hipocorísticos Sensíveis ao Acento Primário da Forma de BaseKeywords: Hipocorísticos , Teoria da Otimalidade , Morfologia Prosódica. Abstract: In this work, it is made an analysis of the Brazilian Portuguese hypocoristics, specifically of those gathered in the city of Belo Horizonte-MG, considering the Optimality Theory (McCarthy e Prince, 1993) and the Correspondence Theory (McCarthy e Prince, 1995) perspectives. One understands as hypocoristics the process used in the familiar language to transmit affection (see Borba, 1971:82), including some diminutives (filhinho, benzinho, titia, teteia, dodói, etc...). It is perceived that such concepts are very wide, thus, it is necessary to delimitate them. In a strict sense, the hypocoristic designates a change of first names and last names, but this change keeps the identity with the original form. This article arguments that the hypocoristics have a non-concatenative morphology, once they access prosodic information and are submitted to language phonological demands in order to be reduced to a defined size. According to Gon alves (2005) and Pi eros (2000), it can be said that the hypocoristic comprehension occurs in a multidimensional space, in which morphological primitives interact with prosodic primitives. Neste trabalho é feita uma análise dos hipocorísticos do português brasileiro, especificamente dos hipocorísticos coletados na cidade de Belo Horizonte-MG, sob a perspectiva da Teoria da Otimalidade (McCarthy e Prince, 1993) e Teoria da Correspondência (McCarthy e Prince, 1995). Entende-se por Hipocorístico o processo usado na linguagem familiar para transmitir carinho (cf. Borba, 1971: 82) ou qualquer palavra criada por afetividade (cf. Camara Jr., 1968:193), incluindo-se aí certos diminutivos (filhinho, benzinho, titia, tetéia, dodói, etc...). Vê-se logo que tais conceitos s o bastante amplos, tornando-se, pois, necessária uma delimita o mais rígida. Em sentido restrito, o Hipocorístico designa uma altera o do prenome ou sobrenome, mas essa altera o mantém a identidade com a forma original. Este artigo argumenta, conforme proposta de Gon alves (2005), que Hipocorísticos compreendem morfologia n o-concatenativa porque acessam informa es prosódicas e est o submetidos às exigências fonológicas da língua para serem reduzidos a um tamanho definido. Seguindo Gon alves (2005) e Pi eros (2000), pode-se dizer que a compreens o dos Hipocorísticos dá-se em um espa o multidimensional, no qual primitivos morfológicos interagem com primitivos prosódicos.
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