Políticas do sensível no corpo docente - Arte e Filosofia na Forma o Continuada de professores

Qual a relevancia de se relacionar, em uma pesquisa sobre forma o docente, campos do conhecimento t o distintos em seus fundamentos, como podem ser as ciências da educa o, a arte contemporanea e as filosofias da diferen a? Há rela es entre as transforma es atuais nos modos de vida (modos de subjetiva o) e de saber (modos de produ o de saber) com as formas como nos formamos professores de Arte (processos de forma o)? Como se relacionam as formas de ser professor de Arte e as formas de ser sensível (estética) ao que nos acontece dentro e fora da escola, com as formas como nos posicionamos (política) diante dessa quest o? E mais: as experiências estéticas com propostas de arte contemporanea podem ativar processos de forma o de professores de arte? Como? Acontece algo singular nessa forma o se as experiências estéticas envolverem diretamente o corpo dos professores? Que diferen a pode haver nesse processo se a forma o se der em grupo? Estes s o alguns dos interrogantes abordados aqui. Este texto tra a, brevemente, o campo problemático, os fundamentos estético-filosóficos e o modo de fazer de uma pesquisa com forma o continuada de professores de arte. A pesquisa intitula-se “Políticas do sensível no corpo docente. Arte, filosofia e forma o na contemporaneidade” e está em andamento desde o final de 2008. Envolve professores de arte da rede pública municipal pública de ensino da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, colaboradores e alunos. E como o próprio nome diz, cultiva-se entre três campos do conhecimento: arte contemporanea, filosofias da diferen a e ciências da educa o.