|
Percep o ambiental do mergulhador recreativo no Município do Rio de Janeiro e adjacências: subsídios para a sustentabilidade do ecoturismo marinhoAbstract: O mergulho recreativo marinho é um dos servi os mais rentáveis dentre os explorados na zona costeira do município do Rio de Janeiro. O estudo caracterizou e avaliou a percep o ambiental de mergulhadores recreativos e os possíveis impactos negativos que essa prática pode causar na zona costeira do município e adjacências para subsidiar a otimiza o dessa atividade. Foram elaborados questionários específicos para a coleta de dados primários junto a mergulhadores recreativos e gestores de operadoras e escolas de mergulho. A amostragem consistiu em 35 questionários respondidos por mergulhadores recreativos e sete por gestores de escolas e operadoras do mesmo município. Os dados foram digitalizados em planilhas eletr nicas para sua analise estatística pelo Programa Statistica. Os mergulhadores recreativos analisados s o na maioria adultos de 20-40 anos, com escolaridade de nível superior e distribuída de forma equilibrada entre homens e mulheres, com variados padr es de renda familiar. Os gastos com saídas e equipamentos variaram significativamente (Qui-quadrado, p < 0,1%) de acordo com a renda familiar e faixa etária. Os mergulhadores com menos qualifica es em cursos de mergulho s o os que mais tocam e revolvem o fundo. Os impactos ambientais negativos da atividade do mergulho s o: a) intera o com a biota; b) presen a de lixo. A maioria dos mergulhadores apontou que a disposi o adequada de lixo, evitar o óleo na água e ancoragem adequada s o solu es para minimizar o impacto negativo dos mergulhos recreativos. Todos foram unanimes de que n o se deve tocar o fundo. Os subsídios técnicos propostos s o: 1) a necessidade urgente da inclus o de conteúdos sobre os ecossistemas aquáticos nos cursos do nível básico à dive-master, na forma de materiais impressos e prele es; 2) Especial aten o dos guias e instrutores aos iniciantes e mergulhadores com qualifica o básica; 3) devem-se evitar ecossistemas sensíveis para instru o de novos alunos, batismos subaquáticos e visita o por mergulhadores básicos; 4) o uso correto do colete hidrostático deve ser obrigatório; 5) treinamentos para o correto deslocamento submerso devem ser inseridos nos cursos; 6) prele es abrangentes devem ser feitas previamente à qualquer mergulho realizado por um grupo de alunos ou turistas; 7) as certificadoras devem realizar o acompanhamento e avalia o constante do trabalho dos guias e instrutores. A ado o dessas simples medidas pelos profissionais do setor do mergulho recreativo trará inúmeros benefícios para o setor e a integridade dos ecossistemas visitados, possibilitando um ec
|