%0 Journal Article %T Percep o ambiental do mergulhador recreativo no Munic¨ªpio do Rio de Janeiro e adjac¨ºncias: subs¨ªdios para a sustentabilidade do ecoturismo marinho %A Daniel Shimada Brotto %A Alexandre de Gusm£¿o Pedrini %A Raquel Ribeiro Cezar Bandeira %A David Man Wai Zee %J Revista Brasileira de Ecoturismo %D 2012 %I Sociedade Brasileira de Ecoturismo %X O mergulho recreativo marinho ¨¦ um dos servi os mais rent¨¢veis dentre os explorados na zona costeira do munic¨ªpio do Rio de Janeiro. O estudo caracterizou e avaliou a percep o ambiental de mergulhadores recreativos e os poss¨ªveis impactos negativos que essa pr¨¢tica pode causar na zona costeira do munic¨ªpio e adjac¨ºncias para subsidiar a otimiza o dessa atividade. Foram elaborados question¨¢rios espec¨ªficos para a coleta de dados prim¨¢rios junto a mergulhadores recreativos e gestores de operadoras e escolas de mergulho. A amostragem consistiu em 35 question¨¢rios respondidos por mergulhadores recreativos e sete por gestores de escolas e operadoras do mesmo munic¨ªpio. Os dados foram digitalizados em planilhas eletr nicas para sua analise estat¨ªstica pelo Programa Statistica. Os mergulhadores recreativos analisados s o na maioria adultos de 20-40 anos, com escolaridade de n¨ªvel superior e distribu¨ªda de forma equilibrada entre homens e mulheres, com variados padr es de renda familiar. Os gastos com sa¨ªdas e equipamentos variaram significativamente (Qui-quadrado, p < 0,1%) de acordo com a renda familiar e faixa et¨¢ria. Os mergulhadores com menos qualifica es em cursos de mergulho s o os que mais tocam e revolvem o fundo. Os impactos ambientais negativos da atividade do mergulho s o: a) intera o com a biota; b) presen a de lixo. A maioria dos mergulhadores apontou que a disposi o adequada de lixo, evitar o ¨®leo na ¨¢gua e ancoragem adequada s o solu es para minimizar o impacto negativo dos mergulhos recreativos. Todos foram unanimes de que n o se deve tocar o fundo. Os subs¨ªdios t¨¦cnicos propostos s o: 1) a necessidade urgente da inclus o de conte¨²dos sobre os ecossistemas aqu¨¢ticos nos cursos do n¨ªvel b¨¢sico ¨¤ dive-master, na forma de materiais impressos e prele es; 2) Especial aten o dos guias e instrutores aos iniciantes e mergulhadores com qualifica o b¨¢sica; 3) devem-se evitar ecossistemas sens¨ªveis para instru o de novos alunos, batismos subaqu¨¢ticos e visita o por mergulhadores b¨¢sicos; 4) o uso correto do colete hidrost¨¢tico deve ser obrigat¨®rio; 5) treinamentos para o correto deslocamento submerso devem ser inseridos nos cursos; 6) prele es abrangentes devem ser feitas previamente ¨¤ qualquer mergulho realizado por um grupo de alunos ou turistas; 7) as certificadoras devem realizar o acompanhamento e avalia o constante do trabalho dos guias e instrutores. A ado o dessas simples medidas pelos profissionais do setor do mergulho recreativo trar¨¢ in¨²meros benef¨ªcios para o setor e a integridade dos ecossistemas visitados, possibilitando um ec %U http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/view/324