|
Análise 2010
A fronteira de escolha da composi o da dívida mobiliária sob a hipótese do pecado originalKeywords: ECONOMIA - BRASIL Abstract: Este artigo parte da hipótese do chamado “pecado original” como limitador da melhoria da composi o da dívida mobiliária e prop e a existência de uma fronteira de escolha do gestor entre o prazo e a propor o prefixada. A qualidade da escolha resultante pode ser medida pelo índice de Composi o da Dívida Mobiliária (ICDM), que é formado pelos atributos prazo e parcela prefixada, relativamente à dívida referencial, que é a dos EUA. Com base nesse ferramental analítico, s o discutidos os principais casos da experiência brasileira de indexa o e escolha de prazos da dívida mobiliária. Entre estes, s o relevantes: o impulso inicial com a introdu o da corre o monetária; a introdu o dos prefixados curtos; a prefixa o da corre o; a introdu o da corre o financeira; a reintrodu o de prefixados; o caso dos títulos indexados à infla o; os novos prefixados com cupom; e a dívida cambial doméstica. As conclus es apontam para o fato de que o gestor da dívida deve tomar os deslocamentos paralelos da fronteira como exógenos, enquanto sua estratégia deve ser baseada na identifica o de oportunidades de deslocamentos n o-paralelos da fronteira a partir de cria o de instrumentos ou intensifica o da oferta de certos tipos de instrumentos que atendam a demandas específicas dos agentes da economia. This paper takes the so-called “original sin” hypothesis as constraint to improvements in the composition of the federal securities debt as it proposes the existence of a frontier of choice between term and the proportion of fixed-rate securities in the debt. The quality of the resulting choice can be measured through the Securities Debt Composition Index (ICDM), which is based on the attributes average term and proportion of fixed-rate, relatively to the US debt taken as benchmark. This analytical tools make it possible to discuss the main cases of the Brazilian historical experience on securities debt indexation and choice of term structure, namely: the initial impulse from monetary correction; issuance of short-term fixed rate papers; prefixation of correction; introduction of financial adjustment; reintroduction of fixed rate securities; the case of inflation-linked bonds; new fixed rate bonds with coupon; and the domestic dollar-linked debt. The conclusions point out to the fact that the debt manager should take parallel shifts in the frontier as exogenous, while its actual strategy should be based on the identification of opportunities of non-parallel shifts. The latter can be obtained through new debt instruments or additional offer of certain types of instruments
|