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A POLíTICA NACIONAL DE EDUCA O INCLUSIVA: UM ESTUDO DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE GURINHéM/PBKeywords: política de inclus o , discursos , identidade e diferen a Abstract: Este trabalho aborda a Política Nacional de Educa o Inclusiva publicada em 2008 pelo Ministério da Educa o e a Secretaria de Educa o Especial MEC/SEESP. Nosso objetivo é analisar os discursos dos professores sobre a Política Nacional de Educa o Inclusiva e seus desdobramentos nas escolas da rede regular no município de Gurinhém, Paraíba, tomando como base os seguintes aspectos: acessibilidade, currículo, atendimento especializado e forma o de professores. Para tanto, fizemos uma op o teórico-metodológica baseada na abordagem pós-estruturalista, cujas bases est o estreitamente ligadas às concep es de identidade e diferen a. O aporte teórico da pesquisa está ancorado em produ es que versam sobre inclus o, identidade, diferen a, currículo, políticas e práticas inclusivas: Hall (2006), Tomaz Tadeu (2008), Skliar (2003), Costa (2002), Corazza (2002), Pereira (2006, 2009), Dorziat (2006, 2009), Santos (2008), Carvalho (2004), Laplane (2004), Silva (2001), Ferreira (2004), entre outros. Este estudo se caracteriza do ponto de vista metodológico como uma pesquisa de caráter qualitativo, a qual utilizou levantamento e revis o de literatura e pesquisa de campo. O campo da pesquisa foi composto por duas escolas da rede municipal de Gurinhém, Paraíba, e o instrumento utilizado para coleta de dados foi à entrevista semi-estruturada aplicada individualmente para uma amostra de sete professoras do Ensino Fundamental. Optamos pela análise do discurso, enquanto metodologia de tratamento e análise de dados, com base na teoria social do discurso de Fairclough (2008), que analisa o discurso num quadro tridimensional, como texto, prática discursiva e prática social. Nossas considera es nesse estudo partem da constata o que o discurso oficial das políticas de Educa o Inclusiva tem se propagando de modo crescente nos últimos anos no Brasil, notadamente em termos de legisla o, com um propósito de oferecer educa o para todos os alunos, especificamente às pessoas com deficiência. No entanto, os discursos das professoras desestabilizam a eficácia do discurso oficial, na medida em que revelam como a realidade das escolas está afastada das mudan as e metas desenhadas pela proposta da inclus o.
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