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Capacidades organizacionais e desempenho em um setor geograficamente concentrado e com baixo potencial de diferencia o.Keywords: Capacidades , Desempenho , Varejo , Concentra o geográfica , Potencial de diferencia o. Abstract: O objetivo do presente artigo é verificar a rela o entre capacidades e desempenho em um setor geograficamente concentrado, ou seja, com concorrência próxima e numerosa, num conjunto de organiza es de pequeno porte e, portanto, com maior restri o de recursos e frequentemente também de capacidade administrativa (n o profissionalizada) em compara o a grandes empresas. O referencial teórico que guiou o trabalho está baseado na teoria dos recursos. O contexto escolhido para o estudo foi o conjunto de lojas de varejo de vestuário de uma extensa avenida do centro da cidade de Curitiba, no Paraná. Foram realizadas, inicialmente, entrevistas com proprietários e gerentes dessas lojas para verificar quais seriam as principais capacidades exigidas nesse segmento geográfico de mercado, em que se destacaram: imagem, clientes, pre os e finan as. Com base nessa classifica o, foram elaboradas e testadas as hipóteses do estudo via modelagem de equa es estruturais. Os resultados apontaram a primazia das capacidades pre os e finan as no que concernem aos efeitos positivos das capacidades sobre o desempenho. A discuss o dos resultados explora os aspectos contingenciais da rela o recursos-desempenho nesse conjunto de organiza es e as raz es de os lojistas apontarem como fontes de vantagem competitiva algumas capacidades que n o impactam diretamente a varia o no desempenho. Conclui-se, em fun o do baixo potencial de diferencia o das organiza es que fizeram parte do estudo, que as capacidades denominadas pre o e finan as s o as únicas com influência significativa sobre a varia o no desempenho quando comparadas às capacidades imagem e clientes. Outra constata o digna de nota foi o fato de que os lojistas entrevistados apontaram as capacidades clientes e imagem, que empiricamente n o se relacionaram com a varia o do desempenho, como fontes de vantagem competitiva. Defende-se aqui que isso se deve à ambiguidade causal que marca a rela o entre recursos e desempenho no julgamento dos estrategistas.
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