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Diferen as estilísticas do autotradutor Jo o Ubaldo Ribeiro em Sergeant Getulio e An invincible memoryKeywords: estilo do autotradutor , estudos da tradu o baseados em corpus , linguística de corpus , literatura brasileira traduzida , Jo o Ubaldo Ribeiro. Abstract: Este trabalho teve por objetivo analisar o estilo de Jo o Ubaldo Ribeiro enquanto autotradutor e também compará-lo ao seu estilo enquanto autor, por meio de um corpus paralelo formado pelas obras Sargento Getúlio/Sergeant Getulio e Viva o povo brasileiro/An invincible memory. A fundamenta o teórica apoia-se na abordagem interdisciplinar proposta por Camargo (2005, 2007) envolvendo os estudos de tradu o baseados em corpus (Baker, 1996, 2000, 2004) e a linguística de corpus (Berber Sardinha, 2004). Para uma observa o do seu perfil estilístico, procurei identificar usos linguísticos característicos e individuais, ou seja, tra os de seu comportamento linguístico relacionados à varia o vocabular. Quanto aos resultados, foi possível observar que, enquanto participante como autotradutor, Ubaldo Ribeiro revela um padr o estilístico distintivo e preferencial que apresenta menor varia o lexical. Em contraste, na situa o de participante como autor, Ubaldo Ribeiro mostra padr es estilísticos com maior varia o. A diversidade de vocabulário já era esperada para o escritor Jo o Ubaldo, uma vez que a crítica literária enfatiza a sua habilidade na explora o do verbo brasileiro. Ao considerar a forma padronizada como uma indica o do uso que o autotradutor faz da linguagem, pode-se destacar, apesar da influência de possíveis variáveis, que a diferen a menor registrada para Sergeant Getulio (3,69) e acentuadamente mais baixa para An invincible memory (4,73) constituem marcas significativas da utiliza o dos padr es estilísticos próprios desse tradutor de si mesmo, revelando o impacto da extens o dessas diferen as em contraste com a escrita do autor, respectivamente em Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro.
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