This article evaluates the constitutional provisions regarding direct state exploitation of economic activity or entrepreneurial state, with a specific focus on the inertia involved in forming and managing state-owned enterprises. It aims to provide a balanced analysis without subjective evaluations. Based on analytical research conducted through document analysis, our objective was to establish a constitutional interpretation that links the collective interest with principle of efficiency, while developing a constitutional filter that is backed by a system of public governance. A filter like this can guarantee that the decision-making process surrounding the establishment, upkeep, or privatization of state-owned enterprises is based on evidence and avoids the political-ideological conveniences that periodically change. The guidelines enhance the constitutional understanding of the matter, providing improved guidance for the exercise of representative democracy when conducting an intertemporal analysis of the entrepreneurial state. This enables a more informed public debate on the nature of the state’s entrepreneurial activity, aligning it with the collective interest.
References
[1]
Ávila, H. (2005). Teoria dos Princípios: Da Definição à Aplicação dos Princípios Jurídicos (4th ed.). Malheiros.
[2]
Binenbojm, G. (2006). Uma Teoria do Direito Administrativo. Renovar.
[3]
Bovaird, T. (2005). Public Governance: Balancing Stakeholder Power in a Network Society. International Review of Administrative Sciences, 71, 217-228. https://doi.org/10.1177/0020852305053881
[4]
Brazil. Federal Court of Accounts (2014). Basic Governance Reference Guide for Public Sector Organizations. TCU, Secretariat of Planning, Governance and Management. https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A253234F6C015333B3DE131B3F
[5]
Brazil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (2016). Perfil das Empresas Estatais Federais. MP/SEST. https://shorturl.at/ciC27
[6]
Carvalho, L. M. (2017). 1988: Segredos da Constituinte. Os Vinte Meses que Agitaram e Mudaram o Brasil. Record.
[7]
Cretella Júnior, J. (1993). Comentários à Constituição de 1988. Forense Universitária.
[8]
Cyrino, A. R. (2016). Até Onde vai o Empreendedorismo Estatal? Uma Análise Econômica da art. 173 da Constituição. In A. S. Aragão (Ed.), Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (pp. 9-23). Fórum Administrativo.
[9]
Duarte, C. T. P. (2015). Livre Iniciativa e Estado: Em Busca do Equilíbrio Perfeito. Revista do Ministério Público do Rio de Janeiro, No. 58, 111-140. https://shorturl.at/myAD8
[10]
Grau, E. R. (2012). A Ordem Econômica na Constituição de 1988. Malheiros.
[11]
Häberle, P. (2015). Hermenêutica Constitucional—A Sociedade Aberta dos Intérpretes da Constituição: Contribuição para Interpretação Pluralista e “Procedimental” da Constituição. Direito Público, 11, 25-50. https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico/article/view/2353 https://doi.org/10.11117/22361766.60.11.2353
[12]
Hathaway, O. A. (2000). Path Dependence in the Law: The Course and Pattern of Legal Change in a Common Law System. Iowa Law Review, 56, 601-665. https://doi.org/10.2139/ssrn.239332
[13]
Hesse, K. (2004). A Força Normativa da Constituição. Sergio Antonio Fabris.
[14]
Lanius, D. C., Junior, I. T. G., & Straiotto, R. M. (2018). O Princípio da Eficiência na Jurisprudência Do STF. Revista de Direito Administrativo, 277, 107-148. https://doi.org/10.12660/rda.v277.2018.76706
[15]
Mahoney, J. (2000). Path Dependence in Historical Sociology. Theory and Society, 29, 507-548. http://www.jstor.org/stable/3108585 https://doi.org/10.1023/A:1007113830879
[16]
North, D. C. (2005). Understanding the Process of Economic Change. Princeton University Press. https://doi.org/10.1515/9781400829484
[17]
OECD (2015). OECD Guidelines on Corporate Governance of State-Owned Enterprises (2015 ed.). OECD Publishing. https://doi.org/10.1787/9789264244160-en
[18]
Peters, B. G., & Pierre, J. (2016). Comparative Governance: Rediscovering the Functional Dimension of Governing. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9781316681725
[19]
Pilatti, A. (2008). A Constituinte de 1987-1988. Progressistas, Conservadores, Ordem Econômica e Regras do Jogo. Lumen Juris.
[20]
Silveira e Silva, R. (2007). O Desenho Institucional do Estado sob uma Perspectiva Temporal: O Caso da Política Regulatória dos Fundos de Pensão. Ph.D. Thesis, Brasília University.
[21]
Souza Neto, C. P., & Mendonça, J. V. S. (2006). Fundamentalização e Fundamentalismo na Interpretação e Princípio Constitucional da Livre-Iniciativa. In C. P. Souza Neto, & D. Sarmento (Eds.), A Constitucionalização do Direito: Fundamentos Teóricos e Aplicações Específicas (pp. 622-666). Lumen Juris.
[22]
Souza, R. P. de. (2017). Em Busca de uma Administração Pública de Resultados. In M. A. Perez, & R. P. Souza (Eds.), Controle da administração pública (pp. 39-61). Fórum.
[23]
Souza, W. P. A. (2002). Teoria da Constituição Econômica. Del Rey.
[24]
Sundfeld, C. A., Rosilho, A., & Yasser, G. (2017). Responsabilidade Pública Nas Intervenções Econômicas Anômalas com Empresas Estatais. Interesse Público, Belo Horizonte, 19, 47-63.
[25]
Torres, S. F. (2001). O Princípio da Subsidiariedade no Direito Público Contemporâneo. Renovar.
[26]
World Bank (2008). What Is Governance? http://www.worldbank.org/en/topic/governance
