|
- 2017
Muitas rosas e um enigma a partir de “O Relógio do Rosário”DOI: https://doi.org/10.5007/1984-784X.2017v17n28p77 Keywords: Claro enigma, A Máquina do mundo, Relógio do Rosário Abstract: Nosso trabalho busca reler algumas tópicas tradicionais da crítica que se voltou para Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, retomadas a partir de seu último poema, “O Relógio do Rosário”. Buscamos observar o quanto o poema em quest?o parece articular alguns dos mesmos elementos que se tornaram centrais para contextos muito célebres de leitura da obra drummondiana (tais como a contraposi??o entre as imagens da rosa presentes em A rosa do povo e em Claro enigma ou as mais diversas implica??es do encontro aporético com “A máquina do mundo”), oferecendo, porém, um desfecho sutilmente diferente para alguns de seus impasses. “Relógio do Rosário” se colocaria assim como um poema que nos permitiria reconfigurar uma leitura tradicional de Drummond, uma espécie de ponto de inflex?o que nos possibilitará reabrir algumas conclus?es tradicionais da crítica drummondiana
|