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ISSN: 2333-9721
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-  2017 

Dom Quixote, uma aventura crítica (e apologética)

DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7917.2017v22n1p55

Keywords: Dom Quixote, Crítica, Moral, Política, Filosofia

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Abstract:

No presente texto, queremos interpretar o Quixote de Cervantes desde o ponto de vista da filosofia moral. Para isso, faremos uso de duas categorias próprias da conce??o da filosofia de Adorno: a crítica e a apologia. Em nossa opini?o, na perce??o da realidade de Dom Quixote há uma ideia de justi?a que se enquadra num ideário que inclui alguns elementos transgressores a respeito da moral e a política do seu contexto histórico. Relacionaremos esses elementos transgressores com dois destacados contributos do pensamento ibérico moderno: o ius gentium e o casuísmo. Em nosso ver, Dom Quixote luta pela paz e o entendimento na política e pela liberdade de consciência na moral. Em aparência, ele fracassa sempre. Mas, em seus fracassos, às vezes ganha e às vezes perde. Por uma parte, vence quando luta contra um fato: ele erra na perce??o e age de conformidade com o seu erro, mas, ao fazer isso, mostra que uma mudan?a é possível num dado estado de fatos moral e/ou político. A derrota de Dom Quixote implica uma crítica: ele atacou a constru??o social da realidade sustida e mantida pelos poderes do seu tempo. Por outra parte, Dom Quixote perde quando luta com um ídolo teatral: ele erra também, n?o se dá conta de que está perante uma cria??o dos poderes vigentes. Nestes casos, as suas derrotas significam uma dupla vitória dos poderes do seu tempo: na ordem dos fatos e na ordem das cren?as. Porém, mesmo nestes casos, é possível desconstruir essa apologia. Gra?as ao humor de Cervantes, as/os leitoras/es podem desconstruir essa apologia e ver crítica nas aventuras de Dom Quixote

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