|
- 2017
Registro epidemiológico e avalia??o clínico-laboratorial dos pacientes acromegálicos atendidos em um centro de referência regional.Keywords: acromegalia, apresenta??o clínica, diabetes. Abstract: A acromegalia é uma doen?a cr?nica causada pelo excesso do horm?nio de crescimento (GH) e do fator de crescimento insulina-símile tipo 1 (IGF-1). Na maioria dos casos, a hipersecre??o de GH é proveniente de um adenoma de hipófise. Devido à evolu??o insidiosa da doen?a, complica??es multiorganicas est?o comumente presentes ao diagnóstico. Há pouca informa??o na literatura sobre a queixa principal do paciente que leva à avalia??o clínica pelo especialista. Neste estudo, objetivou-se construir um levantamento epidemiológico da acromegalia e a análise descritiva dos dados desses pacientes atendidos na regi?o. Foi realizada a constru??o de fichas de dados padronizadas para um estudo brasileiro multicêntrico observacional dos portadores de acromegalia, do qual faz parte a Universidade Estadual de Londrina. A coleta de dados foi feita no Ambulatório de Neuroendocrinologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Londrina (HC/UEL), através da consulta de 25 prontuários. Do total, 68% eram mulheres e 32% eram homens, com uma prevalência de 12,7 casos por milh?o de habitantes. A maioria dos casos (64%) foi diagnosticada com tempo de doen?a estimado menor que 5 anos. Houve associa??o do tempo de atraso no diagnóstico maior ou igual a 5 anos com a presen?a de hipertens?o (p=0,05). O sintoma mais prevalente neste registro foi o crescimento de extremidades e/ou fáscies acromegálica, com uma frequência de 88%, seguido por diabetes mellitus, efeito de massa do tumor e hipertens?o arterial, com prevalência de 56%, 56% e 52%, respectivamente. N?o houve correla??o entre as concentra??es séricas de GH e IGF-1 e as comorbidades da acromegalia. A queixa principal mais referida que levou à suspeita diagnóstica foi o aumento de extremidades (60%), seguida pelo fenótipo acromegálico (36%). Concluímos que a acromegalia apresenta uma prevalência baixa na mesoregi?o do Norte Central Paranaense, a qual pode estar subestimada devido à ausência de registro epidemiológico brasileiro. A caracteriza??o da real situa??o da doen?a é importante, uma vez que permite o levantamento de informa??es relevantes para um melhor manejo do diagnóstico na aten??o primária e encaminhamento para tratamento adequado da acromegalia
|