The Limits of Pragmatism: The Rise and Fall of the Brazilian Workers’ Party (2002–2016)

Under favorable external circumstances, the pragmatic political and economic strategy of Brazil’s Partido dos Trabalhadores (Workers’ Party—PT) helped to secure short-term political stability, boosted growth, and supported an unprecedented distribution of income. However, it also meant that the PT had to accommodate to rather than transform the constraints on growth in Brazil and that stability would involve unwieldy political alliances preventing deeper reforms. When it was confronted with deteriorating global economic conditions and increasingly ineffectual economic policies, the PT’s strategy immobilized the party, facilitated the dissolution of its base of support, and expedited its ouster from power. The Brazilian experience suggests that political pragmatism can, within limits, support progressive economic change but that the outcomes depend heavily on external circumstances and the stability of the political coalitions supporting the administration. Em circunstancias externas favoráveis, a pragmática estratégia política e econ？mica do Partido dos Trabalhadores (PT) ajudou a assegurar a estabilidade política no curto prazo, impulsionou o crescimento e apoiou uma distribui？？o de renda sem precedentes. No entanto, isso também significou que o PT teve que se acomodar a, em vez de transformar, as restri？？es ao crescimento no Brasil, e que a estabilidade envolveria alian？as políticas comprometedoras, impedindo reformas mais profundas. Quando foi confrontada com a deteriora？？o das condi？？es econ？micas globais e apresentando políticas econ？micas cada vez mais ineficazes, a estratégia do PT imobilizou o partido, facilitou a dissolu？？o de sua base de apoio e acelerou sua saída do poder. A experiência brasileira sugere que o pragmatismo político pode, dentro de certos limites, apoiar a mudan？a econ？mica progressista, mas que os resultados dependem muito das circunstancias externas e da estabilidade das coaliz？es políticas que apóiam a administra？？o