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O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO EM PARQUES NACIONAIS: A VISITA O NO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE – RS EM ANáLISEAbstract: Ambientes naturais recebem cada vez mais visitantes. No entanto, com o aumento deste fluxo, aumenta-se a preocupa o com o meio ambiente. O ecoturismo proporciona o contato com as áreas naturais que, aliado à educa o ambiental, possibilita um maior conhecimento acerca do espa o através da interpreta o ambiental, estimulando a conserva o. O Parque Nacional da Lagoa do Peixe (Parna), no Rio Grande do Sul, apesar de n o estar oficialmente aberto a visita o, recebe visitantes durante todo ano. Esta área n o possui delimita o física, impossibilitando o controle do fluxo de visitantes. Teve-se como objetivo principal da pesquisa analisar a visita o praticada atualmente e as a es de sensibiliza o ambiental desenvolvidas com os visitantes do Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Ainda, estabelecer o perfil do visitante, identificando e verificando se acontece a sensibiliza o do mesmo, colaborando para a conserva o do Parque. Neste estudo, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e o comtemplando dades de conserva ecoturismo e a educa documental. Os dados foram obtidos através de questionários aplicados junto aos visitantes do Parque a fim de nortear o tipo de visita o, o conhecimento a respeito do Parque e das boas práticas conhecidas pelos visitantes, bem como as informa es sócio-econ micas dos mesmos; entrevistas com servidor do Parque e responsável pela agência receptiva em Mostardas com intuito de analisar a visita o feita e identificar quais as orienta es fornecidas aos visitantes; e, ainda, observa o individual sistemática n o-participante para examinar as condi es físicas do Parque. A amostra adquirida com os questionários foi definida como n o probabilística intencional, pois n o se buscou representar o universo de visitantes do Parque em estudo, mas uma amostra deste. Foi considerado um total de 44 respondentes no período de 23 de outubro de 2010 a 23 de novembro de 2010. Com base nos dados coletados, n o s o realizadas atividades de sensibiliza o e interpreta o ambiental do espa o visitado nem s o fornecidas orienta es sobre as boas práticas em áreas naturais. Além disso, a comunidade local n o tem participa o significativa no desenvolvimento do turismo, pois os dados obtidos mostraram que o artesanato e as tradi es locais têm sido pouco valorizados. Contudo, a visita o desenvolvida no Parque n o pode ser definida como ecoturismo, podendo ser denominada apenas turismo de natureza ou turismo em áreas naturais, n o contemplando os princípios fundamentais da modalidade ecoturismo. Conclui-se que, o Parque n o disp e de um programa de edu
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