Influência da lidocaína na prote o miocárdica com solu o cardioplégica sangüínea

OBJETIVO: Avaliar a eficácia da prote o miocárdica obtida com o acréscimo da lidocaína à solu o sangüínea hipercalêmica normotérmica. MéTODO: Foram estudados 26 c es, divididos em dois grupos de dez animais e um grupo de seis, de forma aleatória, conforme a solu o cardioplégica de indu o que receberam. O grupo I recebeu a solu o composta por lidocaína 5mg/kg, cloreto de potássio 41,6mEq/l em 180ml de sangue normotérmico. O grupo II recebeu a solu o anterior sem lidocaína e o grupo III recebeu somente os 180ml de sangue. A solu o de manuten o foi a mesma para os 3 grupos composta por 120ml de sangue normotérmico, reinfundidos a cada 20min. Os animais foram submetidos à circula o extracorpórea, a duas horas de isquemia miocárdica e três horas de reperfus o. Foram avaliados mortalidade operatória, dosagens seriadas de troponina I, creatina quinase e lactado, débito cardíaco, fra o de eje o e fra o de área das mitoc ndrias. A análise estatística foi através dos testes exato de Fisher e a análise de variancia de duplo fator complementada com o teste de Bonferroni. RESULTADO: O grupo I apresentou menor mortalidade (p=0,08), menor libera o da creatina quinase (p<0,05) e menor comprometimento mitocondrial (p=0,036). N o houve diferen a entre os grupos quanto à libera o de troponina I, lactato e avalia o hemodinamica. CONCLUS O: Pode-se concluir que a lidocaína conferiu efeito protetor adicional ao miocárdio isquêmico e que os animais dos grupos I e II apresentaram altera es significativas, sugestivas de dano celular, com repercuss es funcionais, para todos os parametros avaliados no decorrer do tempo.