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Ecoturismo em áreas protegidas: análise da trajetória da gest o participativa como estratégia de conserva oDOI: 10.6008/ess1983-8344.2009.001.0003 Abstract: O presente estudo teve por objetivo desvelar a trajetória da gest o participativa no processo de conserva o de recursos naturais, tomando-se como base conceitual o surgimento da no o de inclus o de atores locais para atingir-se os princípios gerais de preserva o de espécies e ecossistemas em nosso planeta. A partir da constru o introdutória do referido quadro teórico, demonstra-se que o surgimento do ecoturismo mundial nos anos 1980 inicia-se em meio à dinamica de inclus o de comunidades e popula es locais na orienta o de estratégias de conserva o da natureza, culminando para esta análise no ecoturismo praticado em áreas naturais protegidas. Para isso, e atendendo uma análise geral constituída em referencial teórico, s o citadas organiza es internacionais de grande porte como IUCN (International Union Conservation Nature) e UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization), cujas atua es políticas e institucionais desenvolvidas nesse sentido – sobretudo a partir da década de 1970 – foram determinantes para a instaura o de um programa organizacional único de prote o aos Patrim nios Naturais no mundo e de seus ecossistemas. Em seguida, a elabora o sistemática de prerrogativas de conserva o respaldadas nestes organismos orienta-nos paulatinamente a uma gest o participativa ou comunitária da biodiversidade, revelando-nos pertinentemente a importancia dessa dinamica adotada como estratégia mundial de conserva o, e o posterior surgimento do ecoturismo em áreas naturais protegidas. Dessa forma, em sua constru o metodológica, este trabalho comporta duas partes e uma conclus o. Na primeira se o abordam-se os principais quadros teóricos com referência à conserva o dos recursos naturais, sendo introduzido o pressuposto evolutivo de uma gest o participativa; na segunda se o, desenvolve-se a estrutura teórica do ecoturismo em nível mundial, desde os seus primórdios à preemência de um turismo sob a ótica da participa o, cujos atores sociais envolvidos passam a gerir a conserva o. Conclui-se com este estudo que o ecoturismo em áreas protegidas n o teria surgido sem as diretrizes de organismos como IUCN e UNESCO. Do mesmo modo entende-se que as dificuldades em alcan ar objetivos de conserva o s o maiores à medida em que se diminuem as chances de incluir comunidades em sua gest o.
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