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A SOCIEDADE DE RISCO E O DESCARTE DE COMPUTADORESDOI: 10.5902/198136948271 Abstract: O presente artigo aborda a sociedade de risco e suas mudan as sociais, políticas e econ micas, visando trazer à discuss o as quest es referentes ao consumismo desenfreado dessa sociedade contemporanea, especialmente no que concerne a equipamentos tecnológicos, mais particularmente os de informática e o consequente descarte dos aparelhos substituídos por essas novas aquisi es, dando origem ao chamado “lixo eletr nico”. Enfatiza a necessidade de compreens o de que estamos vivenciando a “modernidade da Sociedade Moderna”, como diz Zigmunt Bauman; chamada de Sociedade de Risco por Ulrich Beck; e de Sociedade Pós-Moderna, como prefere chamar Jean Baudrillard e outros autores, onde todas as rela es humanas, em todos os níveis, se modificam e os acontecimentos que geram essas altera es ocorrem rápidos demais. As institui es e os sistemas tradicionalmente estruturados e sedimentados sofreram rupturas fatais, pois as mudan as sociais, econ micas, ambientais e tecnológicas criaram uma nova sociedade, com novos conceitos, novos paradigmas, novos pensamentos e comportamentos. Na parte tecnológica dessas mudan as, especificamente na área da informática e seus equipamentos, no Brasil, será apresentada a problemática, e se fará abordagens sobre a legisla o dos resíduos sólidos, através da Lei 12.305/2010, PNRS e da Constitui o Federal/1988. Dentro da temática, trata de ideias práticas de a es simples e factíveis que auxiliariam muito no retardo do descarte dos resíduos sólidos decorrentes dos computadores antigos e suas pe as tecnológicas. Com os referenciais teóricos que embasaram este trabalho, aliado a experiência do autor do referido texto, sendo proprietário de uma revenda de informática e assistência técnica, com 16 anos de atua o no segmento, considera ser possível e viável a sustentabilidade na informática, onde deveria haver, para a concretiza o dessa possibilidade, o envolvimento de todo o ciclo produtivo, desde os fabricantes, passando pelos distribuidores, fornecedores, lojistas e com a inclus o de um consumidor final com consciência ambiental, como parte importante e fundamental desse processo.
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