Images of the unimaginable: photography and the (re)presentation of the event Imagens do inimaginável: fotografia e a (re)presenta o do evento

We seem to live in a time of omnipresent images. Guy Debord’s diagnosis about the becoming image of reality pronounced in the late 1960s still seems to be relevant to describe our time. We have reached the point when it is not surprising to have images of the extraordinary but not having them. The connection between extraordinary events and images seems natural today. However, it could be still legitimate to ask what can images do regarding those events? What can photography do when facing the unimaginable? In this text, we would like to present three cases that could serve, and actually have been used, to reply this inquiry about the possible relation between photography and the event. Nós parecemos viver em um tempo em que a imagem é onipresente. O diagnóstico de Guy Debord, em meados de 1960, sobre a imagem vindoura da realidade, parece ser relevante para descrever a contemporaneidade. Chegamos ao ponto em que o surpreendente n o é a imagem do extraordinário, mas a falta dela. Hoje, a conex o entre eventos extraordinários e imagens parece ser natural. Entretanto, ainda seria legítimo questionar o que as imagens podem fazer em rela o a tais eventos? O que a fotografia pode fazer frente ao inimaginável? Neste texto, gostaríamos de apresentar três casos que poderiam servir, e, na verdade foram usados, para responder a esta quest o sobre a possível rela o entre a fotografia e o evento.