PHYSIOLOGICAL RESPONSES OF THE BROWN MUSSEL Perna perna (MOLLUSCA, BIVALVIA) EXPOSED TO THE ANIONIC SURFACTANT LINEAR ALKYLBENZENE SULPHONATE (LAS) = RESPOSTAS FISIOLóGICAS DE MEXILH O Perna perna (MOLLUSCA, BIVALVIA) EXPOSTO AO SURFACTANTE ANI NICO ALQUILBENZENO SULFONATO LINEAR (LAS)

The effects of the Linear Alkylbenzene Sulphonate (LAS) were evaluated on the mussel Perna perna, using physiological and genotoxic biomarkers. The Micronuclei (MN) assay was used to estimate effects at nuclear level, whereas the physiological effects were evaluated by measuring the oxygen consumption and ammonia excretion rates. Significant effects were observed for the MN assay and the ammonia excretion rate, even in low concentrations. The oxygen consumption was not affected in the tested concentrations. For MN and ammonia excretion, the animals exposed to intermediate concentrations were not affected, but responded to the higher concentrations, indicating the existence of compensatory mechanisms at physiological level. However, parallel to this study other authors indicate the presence of progressive effects at the cellular level, suggesting that the organisms are not capable to recover of such increasing effects. Additionally, the results show that the levels of LAS observed for Brazilian coastal waters may chronically affect the biota. = Os efeitos do Alquilbenzeno Sulfonato de Sódio Linear sobre o mexilh o Perna perna foram avaliados por meio do uso de biomarcadores genotóxicos e fisiológicos. O ensaio da taxa de micronúcleos (MN) foi conduzido para estimar o efeito ao nível nuclear, enquanto os efeitos fisiológicos foram avaliados através da medi o da taxa de consumo de oxigênio e de excre o de am nia. Efeitos significativos foram observados para o ensaio do MN e para a taxa de excre o de am nia, mesmo em baixas concentra es. O consumo do oxigênio n o foi afetado pelas concentra es dos ensaios. Para MN e excre o de am nia, os animais expostos às concentra es intermediárias n o foram afetados, mas responderam às maiores concentra es, sugerindo a existência de mecanismos compensatórios em nível fisiológico. Contudo, paralelamente ao presente estudo, outros autores demonstraram haver efeitos progressivos em nível celular, sugerindo que os organismos n o conseguem se recuperar dos efeitos crescentes da exposi o. Os resultados ainda mostram que níveis de LAS presentes na costa brasileira podem afetar cronicamente a biota.