Estudo Geoquímico e Petrológico dos Diques Máficos da Regi o de Candeias-Campo Belo-Santo Ant nio do Amparo (MG), Por o Meridional do Craton S o Francisco

No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos emfun o de aspectos petrográficos, geoquímicos e tect nicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grandemaioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino,sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos est o no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou queos tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolu o, sendo os gabrosos mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e osanfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua compara o com modelos de fus o de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciouo enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecidae/ou contamina o crustal. Essa compara o aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos deelementos maiores, menores e tra os indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A compara o dos padr es deelementos tra os entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamenteaos Cratons S o Francisco, Amaz nico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracrat nico.