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Hipertens o venosa episcleral idiopática unilateral em mulher jovem Unilateral idiopathic elevated episcleral venous pressure in a young womanKeywords: Glaucoma de angulo aberto , Press o intraocular , Press o venosa episcleral , Ultrassonografia , doppler , Relatos de casos , Glaucoma , Open-angle , Intraocular pressure , Episcleral venous pressure , Ultrasonography , doppler , Case reports Abstract: O objetivo é relatar o caso de uma paciente de 33 anos, que veio ao Pronto Socorro de Oftalmologia apresentando queixa de redu o da acuidade visual à esquerda, de caráter insidioso e progressivo, há dois anos. Ao exame oftalmológico, apresentava ingurgitamento dos vasos da conjuntiva bulbar, press o intraocular muito elevada e nervo óptico com escava o total à esquerda. Foi submetida à campimetria computadorizada 24:2 WW e SITA-SWAP do olho direito, ambas com resultados dentro da normalidade. As tomografias de cranio e órbitas, bem como ultrassonografia com doppler do globo ocular, artérias oftálmicas e veias supraorbitárias n o apresentavam anormalidades. Diante disso, aventou-se a hipótese diagnóstica de hipertens o venosa episcleral idiopática, um diagnóstico de exclus o, visto que patologias intracranianas e intraorbitárias haviam sido excluídas. Paciente foi tratada clinicamente com colírios hipotensores, com redu o importante da press o intraocular à esquerda, porém n o o suficiente, evoluindo para trabeculectomia. The objective is to report a 33 year old female who came to the emergency room of Ophthalmology complaining of reduced visual acuity on the left eye, in a progressive and insidious way, about two years ago. In the ophthalmological examination, she presented dilated tortuous vessels in her left bulbar conjunctiva, very high intraocular pressure and increased cupping of the optic disc. SITA-SWAP and 24:2 computed perimetry were performed on the right eye, both within normal limits. CT scans of the skull and orbits, and ultrasonography of the eyeball and doppler of the ophthalmic artery and the supra-orbital veins had no abnormalities. Thus, it was suggested the possibility of idiopathic elevated episcleral venous pressure, an exclusion diagnosis, since intra-cranial and intraorbital pathologies were excluded. The patient was treated medically with hypotensive eyedrops, with significant reduction of intraocular pressure on the left eye, but not enough, evolving to trabeculectomy.
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