Empreendimentos urbanos de Economia Solidária: Alternativa de emprego ou política de inser o social?

Neste artigo buscamos analisar o perfil dos empreendimentos de economia solidária: como s o organizados, seus indicadores de gest o participativa, suas condi es de sustentabilidade e possibilidades de garantir inser o social de trabalhadores excluídos do mercado de trabalho. Consiste em uma análise dos dados de 2007 da base Sies (Sistema de Informa o em Economia Solidária) do Ministério do Trabalho e Emprego. Procuramos verificar o que se entende por organiza o de trabalho solidário num mercado caracterizado por seu oposto, e em que a gest o coletiva se efetiva. Foram priorizados os empreendimentos caracterizados pelo trabalho coletivo ou cooperativo dos seguintes subsetores econ micos: reciclagem, costura, cal ado e alimenta o. Também foram consideradas as fábricas recuperadas e associa es/cooperativas de profissionais qualificados dos setores de engenharia, informática e educa o. Concluímos que, de forma geral, os empreendimentos solidários correspondem mais a políticas compensatórias do que efetivamente a uma alternativa ao emprego formal ou assalariado.