SEGURAN A E PREVEN O DE ACIDENTES DE ATIVIDADES ECOTURíSTICAS EM UNIDADES DE CONSERVA O

A natureza sempre foi um atrativo aos visitantes, seja para descansar, praticar esportes ou com o objetivo de contempla o. Hoje, porém, mais que uma op o de lazer, o contato com o ambientes naturais tornou-se uma necessidade. As unidades de conserva o, s o destinos muito procurados por serem locais que permitem um contato mais próximo com amostras significativas de ecossistemas conservados. Verifica-se, entretanto, que em meio ao prazer e satisfa o proporcionados por essa experiência, está o desprazer dos acidentes físicos que podem ocorrer, o que traz à tona uma grande problemática: a falta de planejamento adequado das unidades de conserva o para receber um número cada vez maior de visitantes. A partir desse contexto, o presente trabalho buscou conhecer e discutir a realidade da seguran a e preven o de acidentes das atividades de ecoturismo desenvolvidas em unidades de conserva o, a partir de exemplos reais retirados do quadro de acidentes da Associa o Férias Vivas – institui o sem fins lucrativos – que dá assistência jurídica à pessoas que sofreram acidentes em atividades turísticas. Os primeiros resultados demonstram que os acidentes s o ocasionados geralmente pela falta de equipamentos adequados de seguran a e guias capacitados, falta de sinaliza o dos espa os internos, ausência de equipe preparada para situa es emergenciais e de informa es sobre as características dos locais visitados. Vale notar também, que n o existem levantamentos estatísticos oficiais de acidentes nessas áreas, em virtude do receio da propaganda negativa, o que leva ao ocultamento dessas ocorrências. Por outro lado, os acidentes podem se originar da negligência dos visitantes ao n o cumprirem as regras impostas pelas áreas visitadas ou por outras a es que fogem do controle, de certo modo, dos gestores. Nas atividades de ecoturismo os acidentes mais comuns foram evidenciados nas práticas de trilhas/caminhadas. A abordagem desses aspectos, n o objetivou evidenciar culpados pelos acidentes, prejudicando a imagem das institui es e seus gestores, mas trazer à tona um tema ainda pouco discutido, mas de grande importancia para o planejamento e gest o dessas unidades, visto que quanto maior a conscientiza o e o conhecimento dessa realidade de acidentes por parte dos envolvidos na atividade turística provavelmente mais rápida e eficaz ser o as mudan as desses comportamentos err neos que afetam os mesmos, pois, informa o é a base para a seguran a de todos.