%0 Journal Article %T Rudolf Brazda e o Par¨¢grafo 175: A luta de um prisioneiro homossexual nos campos de concentra£¿£¿o %A Luana Pagano Peres Molina %A Lucas de Melo Andrade %A Pedro Arthur Passos da Silva %J - %D 2018 %R http://dx.doi.org/10.5433/1984-3356.2018v11n22p794 %X O presente artigo busca apresentar as experi¨ºncias do prisioneiro de guerra Rudolf Brazda, que por ser homossexual foi preso no campo de concentra£¿£¿o de Buchenwald, na Alemanha Nazista. No in¨ªcio do s¨¦culo XX, a concep£¿£¿o dos movimentos eug¨ºnicos ¨C influenciados pelo darwinismo social ¨C, como a segrega£¿£¿o, o racismo, a homofobia, a persegui£¿£¿o e a intolerancia ganharam vi¨¦s cient¨ªfico e, dessa forma, possibilitaram o desenvolvimento de pol¨ªticas que disseminassem o preconceito e a criminaliza£¿£¿o dos envolvidos. Neste contexto, Brazda teve sua liberdade civil violada pelo regime totalit¨¢rio de Hitler devido ao par¨¢grafo 175 do C¨®digo Penal Alem£¿o, que determinava a homossexualidade masculina e a zoofilia como lux¨²ria, pass¨ªveis de condena£¿£¿o e perda dos direitos civis. Brazda, portanto, foi obrigado a permanecer por 32 meses detido em um ambiente de pura exposi£¿£¿o dos ideais totalitaristas incorporados ao governo nazista. Dessa forma, pretende-se retratar em que medida as experi¨ºncias nazistas do Terceiro Reich influenciaram no surgimento de pol¨ªticas internacionais de defesa dos direitos humanos, a exemplo da Declara£¿£¿o Universal dos Direitos Humanos, com o objetivo de ajustar garantias e deveres essenciais para a exalta£¿£¿o, preserva£¿£¿o dos indiv¨ªduos e reconhecimento diplom¨¢tico de sua dignidade %U http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/33443