%0 Journal Article %T Elementos para a constru o de uma agenda para a gest o ambiental da ¨¢rea de influ¨ºncia do porto de Itagua¨ª - RJ ¨¦l¨¦ments pour la construction d¡äun agenda de gestion environnementale dans l¡äaire d¡äinfluence du port de Itagua¨ª-RJ Elements for the elaboration of an environmental management agenda in the local hinterland of the port of Itagua¨ª - RJ %A Paulo Gusm£¿o %J Confins %D 2012 %I Confins %R 10.4000/confins.7747 %X A partir do in¨ªcio da d¨¦cada de 2000 o estado do Rio de Janeiro passou a conviver com um conjunto de investimentos sem precedentes na sua hist¨®ria. Esses investimentos est o marcados pelo peso da siderurgia e da ind¨²stria de ¨®leo e g¨¢s natural, com importante participa o das atividades portu¨¢rias, de densas redes de dutos e da ind¨²stria naval. O conjunto de atividades e redes log¨ªsticas resultantes condiciona o dinamismo de distintas regi es do estado, especialmente da Zona Costeira. As avalia es feitas a prop¨®sito focam, mais freq¨¹entemente, os resultados que esses investimentos est o (ou estar o) gerando no que se refere ao ¡°(re)aquecimento da economia fluminense¡±. Contudo, existem outros observadores preocupados com os efeitos desses investimentos em termos de (re)ordenamento e desenvolvimento do territ¨®rio. Algumas dessas preocupa es est o associadas ¨¤ baixa capacidade de resposta demonstrada pelo Poder P¨²blico - sobretudo pelos governos locais - quando confrontado com cen¨¢rios fortemente condicionados por decis es empresariais formuladas por um pequeno n¨²mero de grandes corpora es, como no caso da ¨¢rea de influ¨ºncia do porto de Itagua¨ª. O presente artigo chama aten o para a necessidade de acrescentar a esse debate a possibilidade/conveni¨ºncia de cria o de um espa o institucional dedicado ¨¤ formula o de pol¨ªticas p¨²blicas negociadas para a gest o ambiental da ¨¢rea de influ¨ºncia do porto de Itagua¨ª, de forma a favorecer as dimens es sociais, ambientais e espaciais das mesmas. ¨¤ partir du d¨¦but des ann¨¦es 2000 l¡äEtat de Rio de Janeiro a re u un ensemble d¡äinvestissements sans pr¨¦c¨¦dent dans son histoire. Ces investissements sont caract¨¦ris¨¦s par le poids de la sid¨¦rurgie et de l¡äindustrie du gaz et du p¨¦trole, ainsi que par une participation importante des activit¨¦s portuaires, de denses r¨¦seaux de tubes et de la construction navale. L¡äensemble de ces activit¨¦s et r¨¦seaux logistiques conditionne le dynamisme de diverses r¨¦gions de l¡äEtat, en particulier sa zone coti¨¨re. Les ¨¦valuations fa tes ¨¤ ce propos mettent le plus souvent l¡äaccent sur les r¨¦sultats que ces investissements ont et auront sur le processus de r¨¦chauffement de l¡ä¨¦conomie fluminense . N¨¦anmoins, certains observateurs se preocuppent des effets de ces investissements en termes de re-am¨¦nagement et d¨¦veloppement du territoire. Quelques unes de ces pr¨¦ocupations sont li¨¦es ¨¤ la basse capacit¨¦ de r¨¦ponse d¨¦montr¨¦e par le Pouvoir Public ¨C en particulier les gouvernements locaux ¨Cconfront¨¦ ¨¤ un sc¨¦nario conditionn¨¦ par les d¨¦cisions entrepreunariales formul¨¦es par un petit nombre de g %U http://confins.revues.org/7747