%0 Journal Article
%T PROJETO LEME CONSCIENTE: ORDENAMENTO DO TURISMO N¨¢UTICO EM PARATY (RJ)
%A Suzana Muniz Ramineli
%A Eduardo Godoy
%A Marco Ant£¿nio Cratinguy
%A Tatiana Ribeiro
%J Revista Brasileira de Ecoturismo
%D 2011
%I Sociedade Brasileira de Ecoturismo
%X Fundado em 1667, tombado pelo Patrim nio Hist¨®rico Nacional e tendo 80% do territ¨®rio protegidos por unidades de conserva  o (UCs), Paraty, RJ desperta interesse por aspectos naturais, culturais e hist¨®ricos. A maior parte de seu mar est¨¢ na Ba¨ªa da Ilha Grande, e o munic¨ªpio conta com 63 ilhas e 43 praias, tendo no turismo e na pesca suas principais atividades econ micas. A maioria dos roteiros tur¨ªsticos mar¨ªtimos tamb¨¦m est¨¢ nas UCs: APA Cairu u, ESEC Tamoios (Federais), RESEC Juatinga (Estadual) e APA da Ba¨ªa de Paraty (Municipal). A apenas uma (ESEC Tamoios) ¨¦ restritiva ao turismo. As demais poderiam at¨¦ potencializar o turismo n¨¢utico, desde que sustentavelmente, j¨¢ que essa atividade depende de qualidade ambiental e dos recursos naturais conservados. Entretanto, embora Paraty tenha grande voca  o para o ecoturismo, ainda h¨¢ muitas pr¨¢ticas insustent¨¢veis, como o lan amento de lixo, esgoto e ¨®leo no mar. O objetivo geral do Projeto Leme Consciente ¨¦ sensibilizar o p¨²blico-alvo (mestres e marinheiros) para a importancia da preserva  o do ambiente marinho. Os objetivos espec¨ªficos s o: fomentar o senso de pertencimento dos participantes pela cidade e seu mar; ouvir as impress es sobre o turismo n¨¢utico local; oferecer ferramentas sustent¨¢veis ¨¤ atividade; abrir espa o de di¨¢logo entre setor, UCs e projetos ambientais em Paraty; conservar os ecossistemas da Ba¨ªa da Ilha Grande; incentivar o ¡°briefing¡± ambiental para sa¨ªdas tur¨ªsticas. O p¨²blico-alvo foi convidado em seu local de trabalho, o cais de turismo de Paraty. O in¨ªcio do Projeto Leme Consciente se deu com oficina realizada de 15 a 18/08/11, das 18h ¨¤s 22h, dividida nos seguintes temas di¨¢rios: ¡°Descobrindo a realidade n¨¢utica de Paraty¡±; ¡°Breve hist¨®ria paratiense e a seguran a no mar¡±; ¡°Ambiente marinho: belezas, conserva  o, amea as e alertas¡±; ¡°Retrospectiva e planos para um futuro pr¨®ximo¡±. Foi significativo o espa o para que os participantes expusessem suas considera  es sobre o turismo n¨¢utico, tirassem d¨²vidas sobre os conte¨²dos abordados na oficina e trocassem experi¨ºncias. Percebeu-se uma rivalidade forte entre marinheiros de embarca  es menores (at¨¦ 20 passageiros) e maiores (aproximadamente 100 passageiros), mas a participa  o geral foi intensa. Dentre os pontos negativos apontados, destacam-se: aus¨ºncia de caixas sanit¨¢rias para banheiros das embarca  es; distancia das paradas das praias; polui  o sonora; falta de suporte do setor p¨²blico (Prefeitura) no cais; aumento do n¨²mero de cais particulares; proibi  o (clandestina) de acesso a algumas praias por seguran as particulares; r
%U http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/view/264