%0 Journal Article %T DOS RECIFES ¨¤S DUNAS COSTEIRAS: UMA QUEBRA DE PARADIGMA ¨C ¡°ECOTRILHAS NAS DUNAS DE MARACAJA¨²¡± %A Ricardo Farias do Amaral %A Cl¨¦bia Bezerra da Silva %J Revista Brasileira de Ecoturismo %D 2011 %I Sociedade Brasileira de Ecoturismo %X Foram executadas a es com o intuito de diversificar as atividades tur¨ªsticas na comunidade de Maracaja¨² focadas no desenvolvimento de um ¨²nico ecossistema: os recifes de corais, na ¨¢rea de Prote o Ambiental dos Recifes de Corais, desviando-as para o uso sustent¨¢vel dos ecossistemas praia, dunas e lagoas. Estas a es foram desenvolvidas gra as ao apoio da Pr¨®-Reitoria de Extens o da UFRN. A comunidade de Maracaja¨² est¨¢ situada no munic¨ªpio de Maxaranguape, 70 km ao norte da cidade de Natal, e possui aproximadamente 2500 habitantes. As opera es tur¨ªsticas na ¨¢rea movimentam cerca de 70 mil pessoas por ano e um montante aproximado de 280.000,00 reais, apenas com a taxa ambiental. As a es desenvolvidas foram balizadas nos seguintes aspectos: eleva o da autoestima do aut¨®ctone, a partir da percep o cr¨ªtica da paisagem continental local; pr¨¢tica da educa o ambiental, a partir do entendimento da necessidade preserva o do espa o geogr¨¢fico continental, agora tamb¨¦m fonte de renda; indu o a gera o de renda, a partir do desenvolvimento de atividade sustent¨¢vel. Foram realizadas pesquisas de campo e gabinete, de car¨¢ter cientifico, para a elabora o de um diagn¨®stico geol¨®gico e bi¨®l¨®gico dos ecossistemas; reuni es com atores locais para a defini o conjunta de tr¨ºs ecotrilhas, das quais uma foi e executada durante a 62a Reuni o Anual da SBPC, realizada na UFRN/Natal. Ap¨®s o sucesso na execu o da ecotrilha do Bai o Grande, orientadas pela equipe, mas conduzida por atores locais, o paradigma dos recifes de corais como ¨²nica op o de uso tur¨ªstico foi quebrado e uma s¨¦rie de press es para o uso dos ecossistemas continentais iniciaram, dentre elas: i) os visitantes passaram a procurar mais ami¨²de os ¡°guias locais¡± para a efetiva o de trilhas continentais; ii) os guias, por sua vez, que passaram a sentir a necessidade de maior treinamento para a orienta o adequada nas trilhas; iii) os donos de pousadas passaram a procurar membros da equipe do projeto e atores locais, interessados em apoiar estas atividades, uma vez que ampliam a perman¨ºncia dos visitantes no local; iv) aut¨®ctones passaram a ver as ecotrilhas nas dunas costeiras como mais uma op o efetiva de renda, dentre outros processos sociais. Atualmente a equipe desenvolve atividades objetivando avaliar e responder algumas das muitas quest es surgidas com as mudan as alcan adas, principalmente aquelas concernentes ¨¤ quest o fundi¨¢ria, ao desenvolvimento social e ¨¤ educa o ambiental. %U http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/view/288