%0 Journal Article %T Tempos verbais: uma abordagem funcionalista %A Odette Gertrudes Luiza Altmann de Souza Campos %A Paulo de Tarso Galembeck %J Alfa : Revista de Lingu¨ªstica %D 2001 %I Universidade Estadual Paulista J¨²lio de Mesquita Filho %X Partindo da hip¨®tese de transitividade de Hopper & Thompson (1980), segundo a qual se mede a transitividade por uma s¨¦rie de tra os e introduzindo algumas adapta es, decidimos analisar os dois pret¨¦ritos da l¨ªngua portuguesa, o perfeito e o imperfeito, seguindo os parametros por eles apresentados. Para avaliar o grau de transitividade das ora es em que se encontram esses dois tempos verbais, utilizamo-nos dos seguintes fatores: valor semantico do A1, que corresponde ¨¤ agentividade, ¨¤ voli o e ¨¤ "kinesis", da hip¨®tese de Hopper & Thompson, pessoa verbal, n¨²mero de argumentos e grau de afetamento do A2 (objeto). Avaliamos o relacionamento entre esses v¨¢rios fatores, que, na realidade, s o parametros que medem o grau de transitividade, atrav¨¦s de tabelas de freq¨¹¨ºncia, de cada um individualmente, por meio do programa Varbrul, bem como atrav¨¦s do cruzamento de dados, pelo programa Crosstab. Procuramos relacionar os dados obtidos estatisticamente atrav¨¦s de uma ¨®tica discursiva. Constatamos haver rela es entre o uso do perfeito e caracter¨ªsticas de alta transitividade e o do imperfeito e tra os de baixa transitividade, ligando-se o perfeito ao primeiro plano do discurso e o imperfeito ao segundo. %K Perfeito %K imperfeito %K parametros de transitividade %K rela es discursivas %U http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3956