%0 Journal Article %T O vocabul¨¢rio filos¨®fico-teol¨®gico de Nicolau de Cusa: indica es para se pensar a rela o entre o uno e o m¨²ltiplo %A Jos¨¦ Teixeira Neto %J Princ¨ªpios : Revista de Filosofia %D 2011 %I Universidade Federal do Rio Grande do Norte %X Neste trabalho interessa-nos pensar a rela o entre unidade e multiplicidade, um problema fundamental tanto filos¨®fico quanto teol¨®gico como lembra Beierwaltes (1989, p. 179), a partir do vocabul¨¢rio filos¨®fico-teol¨®gico cusano. Na primeira parte do texto fazemos uma leitura ¨¤s avessas da obra cusana. Partimos da suposi o de que no De apice tehoriae Nicolau de Cusa sugere um princ¨ªpio a partir do qual pode ser lida tanto a sua ¨²ltima obra quanto toda a sua especula o. Uma correta interpreta o desse princ¨ªpio pode ser constru¨ªda ao pensarmos o modo de ser pr¨®prio das coisas criadas. O princ¨ªpio primeiro se deixa ver e as coisas principiadas s o sua manifesta o e apari o. Por¨¦m, apari o perfeita do princ¨ªpio ¨¦ o seu Verbo. Em termos filos¨®ficos isso significa que a apari o perfeita da unidade n o ¨¦ a pluralidade (sua explicatio), mas a igualdade (sua imago). Ser¨¢ o De mente a nos sugerir a diferen a. Na segunda parte, portanto, refletiremos sobre a complicatio-explicatio como aposta cusana para se pensar o problema da unidade e da multiplicidade. Retomamos essa discuss o a partir do De docta ignorantia e da Apologia quando Nicolau deve se defender da acusa o feita por Wenck, no De ignota litteratura, de ter feito coincidir criador e criatura. %K Nicolau de Cusa %K Unidade %K Multiplicidade %K Complicatio-Explicatio. %U http://www.principios.cchla.ufrn.br/30P-53-83.pdf