%0 Journal Article %T Distribui o dos valores do ¨ªndice de massa corporal da popula o brasileira at¨¦ 25 anos %A Anjos Luiz Antonio dos %A Veiga Gloria Valeria da %A Castro In¨ºs Rugani Ribeiro de %J Revista Panamericana de Salud P¨²blica %D 1998 %I Organizaci¨®n Panamericana de la Salud %X O presente artigo apresenta a distribui o em percentis do ¨ªndice de massa corporal da popula o jovem brasileira. As medidas de massa corporal e estatura de crian as e jovens de ambos os sexos, do nascimento at¨¦ os 25 anos, foram obtidas a partir da Pesquisa Nacional sobre Sa¨²de e Nutri o realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat¨ªstica e pelo Instituto Nacional de Alimenta o e Nutri o em 1989, com o objetivo de descrever o estado de sa¨²de e nutri o da popula o brasileira. Os valores do ¨ªndice de massa corporal levantados pela pesquisa tendem a decrescer na faixa et¨¢ria de 1 a 6 anos, mant¨ºm-se est¨¢veis at¨¦ cerca de 8 anos e aumentam progressivamente, at¨¦ se estabilizarem por volta de 19 a 20 anos para mulheres e 20 a 21 anos para homens. A pesquisa tamb¨¦m revelou que as meninas apresentam valores de ¨ªndice de massa corporal superiores aos dos meninos a partir dos 12 anos, bem como maiores diferen as entre valores de percentis extremos (percentil 3 e 97). A compara o com dados de outros pa¨ªses revelou que, em linhas gerais, o padr o de evolu o do ¨ªndice de massa corporal no Brasil assemelha-se ao encontrado na Fran a, Gr -Bretanha e Estados Unidos. As crian as e jovens brasileiros apresentam valores m¨¦dios de ¨ªndice de massa corporal semelhantes aos norte-americanos at¨¦ os 6 anos e inferiores a partir dos 7 anos. A compara o entre a evolu o da mediana do ¨ªndice de massa corporal em crian as e adolescentes brasileiros e britanicos revelou valores sempre inferiores para as meninas brasileiras. Em rela o ¨¤ Fran a, o ¨ªndice de massa corporal da popula o masculina brasileira ¨¦ sistematicamente menor a partir dos 8 anos. Os dados aqui apresentados podem servir para acompanhamento de tend¨ºncias e compara es entre estudos; seu uso para fins de triagem e monitoramento cl¨ªnico ¨¦ desaconselh¨¢vel, dada a ampla varia o individual no processo de crescimento e desenvolvimento durante a adolesc¨ºncia. %U http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49891998000300004