%0 Journal Article
%T Viagens tur赤sticas como experi那ncias de fronteiras
%A Fabiana Andrade Bernardes Almeida
%J Revista Brasileira de Ecoturismo
%D 2013
%I Sociedade Brasileira de Ecoturismo
%X O que 谷 viagem? Um ato de deslocamento pelo espa o, um movimento dos sujeitos em busca de conhecimento ou, ainda, uma pr芍tica inerente 角s culturas desde os seus prim車rdios? Al谷m da necessidade de sobreviv那ncia, a hist車ria registra, h芍 tempos, a realiza  o de expedi  es de descobrimento, atrav谷s de antigas navega  es e outras de car芍ter religioso, como as peregrina  es. Curiosamente, essas viagens eram encomendadas ou mesmo realizadas a mando de um rei ou at谷 mesmo do Papa. Poder赤amos, nesse caso, compreend那-las como obrigat車rias? Qual o papel do sujeito na realiza  o da viagem? O que podemos pensar da natureza dos movimentos das viagens? Quais seus significados na contemporaneidade? O conhecimento cient赤fico moderno afastou o sujeito do conhecimento de suas pr車prias experi那ncias. O enfrentamento dessa quest o nos aproximaria da compreens o da natureza das viagens e do saber tur赤stico. O fato de autores afirmarem que em ess那ncia n o houve mudan a entre os tipos de turismo, na contemporaneidade, apenas confirma a nossa suspeita: a compreens o te車rica profunda depende, antes de tudo, do questionamento dos pilares epistemol車gicos que sustentam o turismo moderno contemporaneo, assim como suas aus那ncias. Para, se necess芍rio, reinvent芍-lo usando as lentes de outro olhar. No Brasil e no contexto internacional, alguns pesquisadores tem se dedicado a tarefa de renova  o e, dessa forma, contribu赤do com novas abordagens em torno das rela  es humanas e sociais inerentes 角s viagens. Nesse sentido, um exemplo mais recente se refere ao crescimento do interesse pela quest o da experi那ncia. Este ensaio te車rico tem como objetivo apresentar o in赤cio de uma leitura cr赤tica e criativa do significado da experi那ncia nas viagens tur赤sticas e apontar o potencial de uma epistemologia da viagem, de fronteira, no campo de estudos do turismo, como possibilidade de transi  o paradigm芍tica.
%U http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/view/507