%0 Journal Article %T Associa o de Dinocistos de Ambiente Estuarino em uma Se o Sedimentar na Ba¨ªa de Guanabara. %A Luciana Santos de Oliveira %A Jo£¿o Graciano Mendon£¿a Filho %A Antonio Donizeti de Oliveira %J Anu¨¢rio do Instituto de Geoci¨ºncias %D 2007 %I Universidade Federal do Rio de Janeiro %X A Ba¨ªa de Guanabara, situada no Estado doRio de Janeiro, constitui um importante sistemaestuarino. Esse ambiente, de padr es de circula esrestritas mant¨ºm comunica o constante com ooceano bem como serve de desembocadura fluvial,sofrendo, desta maneira, a diminui o da salinidadeem virtude do afluxo de ¨¢gua doce. Este trabalhotem como objetivo principal caracterizar a varia oorganocomposicional ao longo de uma se osedimentar de 3 metros de sedimentos retirados deum testemunho. Foram confeccionadas 25 laminasorganopalinol¨®gicas utilizando metodologiadesenvolvida pelo Laborat¨®rio de Palinof¨¢cies &F¨¢cies Organica do Departamento de Geologia daUFRJ. Uma inova o no m¨¦todo de prepara odas amostras do presente trabalho permitiu umarecupera o bastante representativa de microf¨®sseisde parede organica do grupo dos dinoflagelados,sendo os primeiros resultados deste trabalho umaimportante varia o na assembl¨¦ia desses dinocistospresentes nessas amostras. O uso da t¨¦cnica demicroscopia em luz ultravioleta/azul incidente (altofluoresc¨ºncia) foi de fundamental importancia para aidentifica o dos dinocistos. O material ¨¦ compostopredominantemente pelo g¨ºnero Lingoludinium,seguido pelos g¨ºneros Spiniferites e Operculodinium.Ocorrem tamb¨¦m Protoperidinium (dinocistosheterotr¨®ficos). A associa o de dinocistos queocorrem na ¨¢rea estudada d¨¢ origem a diferentesassembl¨¦ias. Nesse ambiente a assembl¨¦ia formadapelo g¨ºnero Operculodinium, Lingulodiniume Spiniferites pode nos informar varia es nasalinidade e taxa de nutrientes. J¨¢ uma outraassembl¨¦ia formada pelos g¨ºneros Lingulodinium,Protoperidinium e a esp¨¦cie Operculodiniumisraelianum correspondem a um interessanteambiente de regi o estuarina indicando a temperaturasuperficial da ¨¢gua, salinidade, clima quente e¨²mido da regi o. Por fim, segue-se a interpreta opaleoambiental, conforme o material recuperado eposteriormente analisado. Deste modo, as esp¨¦ciesobservadas nos sedimentos, as quais caracterizam asua biof¨¢cies, podem propiciar informa es sobreas condicionantes ambientais / ecol¨®gicas onde asedimenta o se processou e forneceu indica es dequando tal processo ocorreu. %U http://www.anuario.igeo.ufrj.br/anuario_2007_1/2007_1_comunic_230.pdf