%0 Journal Article %T Emerg¨ºncia de Aedes albopictus em recipientes artificiais %A Forattini Oswaldo Paulo %A Kakitani In¨¢ %A Ueno Helene Mariko %J Revista de Sa¨²de P¨²blica %D 2001 %I Universidade de S?o Paulo %X OBJETIVO: Estimar o potencial de emerg¨ºncia m¨¦dia di¨¢ria de adultos f¨ºmeas de Aedes albopictus, esp¨¦cie que, embora n o tenha sido incriminada, at¨¦ o momento, como vetora de dengue no Brasil, ¨¦ muito pr¨®xima de Aedes aegypti. M¨¦TODOS: As observa es foram realizadas quinzenalmente e de maneira ininterrupta na localidade de Pedrinhas, Estado de S o Paulo, no per¨ªodo de 1996 a 2000. Para estimar a produtividade dos criadouros, mediu-se o ¨ªndice de emerg¨ºncia (E). Foram utilizados dois reservat¨®rios grandes e permanentes com mais de 10 litros de ¨¢gua, para que o l¨ªquido faltante fosse reposto a cada coleta. Os demais reservat¨®rios (seis) foram representados por cubas com capacidade de 1 litro, sendo que, a cada cuba, foi adicionado 1 litro de ¨¢gua destilada. Posteriormente, a cada coleta, o volume de ¨¢gua foi reposto independentemente da pluviosidade. As associa es foram estudadas pelo ¨ªndice de correla o de Pearson. RESULTADOS: A emerg¨ºncia (E) do reservat¨®rio mantido descoberto foi de 66,5, maior do que a emerg¨ºncia da caixa d'¨¢gua coberta, que foi de 12,2. Ambos os criadouros tiveram o car¨¢ter de "permanente" assegurado pela reposi o do l¨ªquido, caso o volume diminu¨ªsse ao longo do tempo de observa o. N o houve associa o importante com as condi es de pluviosidade e de temperatura. Os recipientes menores foram representados por cubas, em n¨²mero de seis. Algumas delas mostraram associa o com as condi es meteorol¨®gicas e os ¨ªndices de emerg¨ºncia (E), indicando os meses de menor pluviosidade como menos produtivos. Esses meses, de junho a novembro, seriam o lapso de tempo mais prop¨ªcio para realizar a opera o de remo o mecanica de recipientes. CONCLUS O: As diferen as encontradas na produtividade dos dois reservat¨®rios permanentes poder o, ao menos parcialmente, ser explicadas pela presen a de mat¨¦ria organica que serviria para a alimenta o larval. Quanto aos recipientes transit¨®rios, sup e-se que a ¨¦poca de menor pluviosidade seria a mais prop¨ªcia para executar a limpeza dos quintais dom¨¦sticos. Com isso, seria mais eficaz a diminui o da prolifera o de mosquitos na esta o seguinte. A presen a de mat¨¦ria organica na ¨¢gua dos criadouros poder¨¢, se vegetal ou animal, trazer subs¨ªdios ¨¤ separa o das popula es de Aedes aegypti e de Ae. albopictus. %K Aedes %K Reservat¨®rios de doen as %K Dengue/transmiss o %K Insetos vetores %K Recipientes artificiais %K Criadouros %K Aedes aegypti %K Aedes albobictus %U http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102001000500008