%0 Journal Article %T Diversidade, variabilidade e freq¨¹¨ºncia em fonologia: o caso da ep¨ºntese voc¨¢lica %A ParlatoOliveira %A Erika %J Letras de Hoje %D 2007 %I Editora da Pontif¨ªcia Universidade Cat¨®lica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) %X O objetivo deste trabalho ¨¦ investigar a variabilidade das caracter¨ªsticas ling¨¹¨ªsticas a partir de um estudo interling¨¹¨ªstico de observa o do fen meno de ep¨ºntese perceptual. Realizamos duas experi¨ºncias, uma de identifica o de vogais e outra de descrimina o, a partir de logatomas, com falantes monol¨ªng¨¹es de L¨ªngua Portuguesa Brasileira )PB), de L¨ªngua Portuguesa Europ¨¦ia (PE) e de L¨ªngua Japonesa (JP) Participaram da pesquisa quinze falantes de PB, 18 de PE e 28 de JP. Os est¨ªmulos utilizados consistiam em logatomas que continham cont¨ªnuos de ¡äi¡ä e de ¡äu¡ä. Os falantes de PB e de JP apresentaram ep¨ºntese perceptual (com a vogal ¡äi¡äe ¡äu¡ä, respectivamente), enquanto que os locutores de PE n o apresentaram este fen meno. O fato dos falantes de PB apresentarem ep¨ºntese como os falantes de JP sugere que este efeito n o prov¨¦m de propriedades do sistema de escritura. O fato dos falantes de PE n o apresentarem ep¨ºntese revela que o fator determinante ¨¦ o ritmo da l¨ªngua. Os resultados das duas experi¨ºncias confirmem a no o de que a ep¨ºntese perceptual ¨¦ um fen meno proveniente das primeiras regularidades perceptuais adquiridas e n o um efeito tardio da an¨¢lise das propriedades ortogr¨¢ficas, lexicais ou gramaticais da l¨ªngua. Outros aspectos dos nossos resultados s o congruentes com a interpreta o da ep¨ºntese como um efeito precoce, fon¨¦tico, em oposi o a um efeito tardio, gramatical, considerando a escolha particular, influenciada pela coarticula o, da vogal epent¨¦tica em cada uma das duas l¨ªnguas. %K FONOLOGIA - TEORIAS %K EP¨ºNTESE %K AN¨¢LISE LINGU¨ªSTICA %U http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/2797/2134