%0 Journal Article %T Escava es arqueol¨®gicas na igreja Nossa Senhora da Concei o, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil %A Pedro Augusto Mentz Ribeiro %A Marlon Borges Pestana %A Rodrigo Germano Fonseca %A Tatiana Farias Weska %J BIBLOS : Revista do Instituto de Ci¨ºncias Humanas e da Informa£¿£¿o %D 2006 %I Universidade Federal do Rio Grande %X O projeto teve como objetivo completar, atrav¨¦s da cultura material, lacunas da hist¨®ria da igreja Nossa Senhora da Concei o (1874) e da regi o onde est¨¢ inserida. Foram realizados cortes experimentais na parte externa (fundos) e interna do templo (altar e nave central). O perfil estratigr¨¢fico do p¨¢tio apresentou cinco camadas, alcan ando 1,90m de profundidade, j¨¢ o interno revelou tr¨ºs camadas e a profundidade de 1,20m. Escava es foram realizadas ao redor de uma estrutura (po o) encontrada na nave lateral esquerda, junto ao altar, 0,60cm abaixo do piso atual. O po o mede 2,25m de diametro interno, 0,33m de espessura (comprimento dos tijolos) e 0,02m de reboco. Material resgatado: ceramica (vasilhas das tradi es Tupiguarani, Vieira e Neobrasileira e cachimbo da Neobrasileira); ceramica colonial e colonial vidrada; lou a (faian a, faian a fina, ironstone, salt-glazed, etc.); vidro (garrafas, ta as, toucador, frascos de rem¨¦dio, etc.); metal (lamina de machado, colher, armadilha para animais, tesouras, chaves, cravos, pregos, panelas fragmentadas, moedas portuguesas e do Brasil Imp¨¦rio etc.); osso (bot es, cabos e restos de alimenta o); l¨ªtico: material (afiador de faca, lousas, ponteiras, etc.); mat¨¦riaprima (ard¨®sia, quartzo leitoso, granito, arenito etc.). O material arqueol¨®gico foi classificado, restaurado, analisado, fotografado, desenhado, foram confeccionadas tabelas e o material foi acondicionado conforme m¨¦todo Mentz Ribeiro (2004); em gabinete, realizaram-se estudos comparativos, a arte final e reda o do presente artigo cient¨ªfico para publica o. Entre os resultados preliminares, conclu¨ªmos que o po o pertencia a uma resid¨ºncia situada ao oeste, provavelmente junto ¨¤ rua, ou seria um dos dez que abasteciam a cidade por volta de 1860. Com o in¨ªcio da constru o da igreja (1872), o mesmo teria sido aterrado. N o foram encontrados vest¨ªgios do forte Jesus-Maria-Jos¨¦, de 1737, descartando uma tradi o oral de que a igreja teria sido constru¨ªda sobre aquela constru o militar, marco da coloniza o portuguesa NO Rio Grande do Sul. %U http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/biblos/article/view/75/240